Sinceramente pouco ou nada
mudou, naquilo que vi há sete anos atrás quando estive no Tahiti pela primeira
vez. A grande diferença é ver o triplo de Bodyboarders na água e o Bodyboard a
crescer e muito, em número de praticantes e adeptos. Sentir que o nosso
desporto ali é muito respeitado e não haver rivalidades algumas entre outros
desportos de ondas.
As ondas estão iguais a si
próprias, mais crowd certamente, mas mesmo em Teahupoo onde está o circo todo,
o respeito característico daquelas águas e dos seus locais é enorme por todos
que estão ali a surfar, espera-se pela sua vez mas não podemos deixar de ir nas
ondas mesmo que seja uma daquelas bem animais, vê-se o apoio de toda gente para
dropares a onda da tua vida. Muito importante quando chegas ao pico cumprimentar
todos pessoalmente em especial os locais, porque eles fazem questão de te dar
um cumprimento pessoal.
As pessoas estão iguais a si
mesmas, simpatia, respeito e humildade pura, principalmente fora de Papeete, na
zona de Teahupoo/Vairao onde eu fiquei instalado em casa duma familia, ao fim de
uns dias já toda gente te conhecia e dizia olá como vivesses ali há anos.
Naquela zona do Tahiti onde as tradições de família estão mais enraizadas tudo
está na mesma, as casas, a aldeia que é Teahupoo, os cafés, as marinas e até os
mesmos os barcos que te levam para o pico em troca de alguns francos polinésios
estão todos na mesma. Até a bela cerveja Hinano está na mesma, mas uma coisa
que está diferente é a beleza das ilhas e a sua natureza, está mais refinada,
mais doce e ao mesmo tempo mais bela, paraíso.
Maruro.
NT
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