O Circuito Europeu já vai na 2ª etapa, Sagres em Abril e no princípio de Maio em Anglet e até ao fim do ano mais 2 a 3 etapas, bom parece-me, não? Pode-se dizer que na conjectura que vivemos é bom. Mesmo sendo um circuito sem trabalho por parte da FES, sem divulgação, feito pelas federações dos respectivos países, mesmo assim existe um Circuito Europeu que coroa os campeões Europeus de Bodyboard. Podia estar aqui a falar como se poderia melhorar o Circuito, mas poucos sabem que o ETB ainda existe porque o Sr.Rui Félix luta todos anos nas Federações dos países para haver um circuito e pouco mais poderá fazer, porque simplesmente quem está nessas federações não quer saber do Bodyboard a 100 por cento e não ouve quem anda lá atrás de títulos e a competir. Para este ano para os homens e caso haja 5 etapas vai ser distribuído um mínimo de 25000 euros, pouco claro, mas alguma coisa. Não dá para pagar as despesas, nem para a ajuda, mas mesmo assim há uma centena de Bodyboarders que compete no ETB todos anos.
Em França vi pouco mais de 50 inscritos, não vi a nova geração francesa, só em Sagres estavam presentes 5 gerações de portugueses, inclusive várias miúdos com menos de 15 anos, em França apenas 2 miúdos (um deles sagrou-se mais tarde campeão do Eurojunior em BB sub 16) nessa faixa etária. Em Sagres houve 80 inscritos e algumas boas ondas, em França houve portugueses em força e poucas ondas, muito poucas ondas. Lá fui a minha nonagésima vez a França e como sempre apanho umas ondas razoáveis, sempre foi assim e a tradição cumpriu-se, aquela surfada com o Tó Cardoso e namorada em Hossegor valeu as 16 horas passadas ao volante e o convívio entre portugueses que fora do pais é sempre diferente, desta vez os jantares das Catarinas e do Silvano ficaram muito bem no estômago, como a rabugice do Jaime Jesus e do Guilherme Guerra são sempre óptimos convites para ir passar um fim de semana a França sem ondas e com muita chuva.
Vi muitos sacrifícios dos portugueses para fazer esta etapa, toda a gente a rachar as despesas, o trio do Porto a ir de comboio (gandas malucos), outros irem á patrão, o pessoal da Povoa sempre muito unido e lutador, claro que éramos muitos portugueses a competir cada um com diferentes razões, os mais novos a lutarem por uns euros e um lugar ao sol, eu a tirar o stress da vida. Para este ano a minha aposta no título vai para o Manel Centeno, mas há um montão de franceses, espanhóis e um canário com fome de tirar o título a Portugal, vamos ver como é até ao fim do ano. Eu lá seguirei o Tour na descontracção e fazendo alguns relatos e lá sigo num 18º lugar por surpresa minha.
Lava a loiça Guilherme!
A vida é dura no Bodyboard. NT
1 comentário:
Grandes dias passados em França...saudades de cuidar de vocesses...eheh!!Beijos da CATA
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