21 de janeiro de 2010
Papeleiros, um confronto geracional ou simplesmente uma opinião diferente!
-Posso falar, Sr. Colaborador João Lé, posso falar ou não!
- Claro que sim Sr. Colaborador Nuno Trovão, peço desculpa.
-Obrigado, Sr. Colaborador João Lé!!!
Este é um assunto novo aqui em vocesses, falar sobre o meu trabalho, bem isto é curioso porque eu normalmente sou um revoltado, quando o assunto é o meu estado laboral. Mas isto vem á baila devido aos “cotas” (aqueles do confronto geracional ou de opiniões diferentes) que trabalham comigo estarem sempre a meterem ferro, seja qual for o assunto, principalmente em relação ao assunto do bicho feminino, tais quais abutres esfomeados em volta da carcaça . Sosseguem que não irei aqui conversar sobre direitos laborais ou pedir melhores condições de trabalho, vou apenas fazer uma tertúlia ou simplesmente falar sobre a vida dum papeleiro! Claro que todos sabemos que neste pais em questões laborais está pior que a asfixia democrática do Sócrates e as grandes empresas deste pais copiam esse modelo de democracia. No dia 2 Novembro fiz 10 anos que trabalho numa fábrica de papel, onde por acaso tive o prazer ou a falta dele de conhecer boas pessoas e más como em todo lado, mas também tive a oportunidade de passar bons momentos com os meus colegas, como no dia 19 Janeiro no jantar do Euromilhões (coisas típicas de quem passa muito tempo fechado em salas de controle, a olhar para revistas de gajas nuas em vez de praticar com a namorada ou mulher), onde muito dos cotas pedem ás suas mulheres um dia de Férias para irem jantar com os colegas ou outros anseiam por estes dias para sair de casa e fugir delas. Nestas coisas de jantares há sempre as bocas e as papaias uns aos outros, eu sou melhor do que tu, nisto e naquilo, o meu clube é melhor do que o teu e por aí a fora.... Mas o que conta nisto tudo é o convívio entre todos fora do trabalho, mesmo que uns e outros não se dêem bem, por diversas razões pessoais e laborais, porque a vida como já disse em diversas ocasiões aqui em vocesses, é curta demais. Quando entrei naquela fábrica só me diziam: há 10 anos é que se trabalhava, era duro, agora esta nova geração(a minha) já têm a papa toda feita, já não se trabalha a sério não valem nada, a minha geração a do iogurte e das papas feitas . Eu deixei-os levar sempre a sua avante, porque os conflitos geracionais começam sempre quando uma geração lhe custa aceitar que a geração a seguir á dele têm mais capacidades do que a deles. Depois são todos muito sensíveis e eu não lhes posso contrariar se não ficam amuados comigo. Mas pronto lá estou eu a pica-los é o que eu faço há 10 anos, mas eles sabem como eu sou, rabugento, mau feitio, duro e mole, não sei trabalhar e não percebo nada do bicho feminino já sem falar de futebol, percebo de pouca coisa e é só de ondas. Mas com isto tudo quero dizer que todas as pessoas nesta vida são válidas sendo cotas, maçaricos, gajos de uma ilha chamada Soure, sportinguistas com costelas de benfiquistas, gurus sexuais, benfiquistas doentes, afilhados, bombistas, aleijados de profissão, fadistas, faladores da vida dos outros etc.... tirando talvez aqueles que são tentativas de chefe de fila de alguma equipa de ciclismo, amostra de homem com medo do pirilampo, pinguins ou mocho em part time, betos alfacinhas com pesadelos de Buarqueiros, pensadores de que papeleiro é alguma posição social relevante, jogadores de basquete frustrados, meninos mimados e uma data de frangos mais á frente!!!!! Pois é, na fábrica de papel existem tantas raças diferentes de pessoas, mas as que importam são aquelas que não se importam com os picanços ou com as diferenças geracionais, ou que não sinta inveja do seu colega do lado.
Ok Sr. Colaborador João Lé, telefone-me quando for para ir ao Porão!
Pronto não há condições, estes cotas já se estão a peidar a ler isto!!!
A vida é bela ! NT
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2 comentários:
Hilariante. Não percebi metade, mas gostei do ritmo.
ass: Mr Charles
Na mesma fábrica mas em zonas diferentes... mas pelos vistos as conversas são iguais, acho que só faltou o tema mais actual (reforma).
Paabens pelo Blog, encontrei-o à dias e acho que está porreiro.
P.S. pela foto o chop-chop deve ter sido leitão assado aberto.
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